Subscribe to Updates
Receba as últimas notícias
Browsing: políticas públicas
O reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Dácio Matheus, recebeu, nesta quarta-feira (8/3), representantes do Consórcio Intermunicipal Grande ABC para…
O boletim Elas vivem: dados que não se calam, lançado nesta segunda-feira (06) pela Rede de Observatórios da Segurança, registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.
São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.
Os dados são produzidos a partir de monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança. As informações coletadas alimentam um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado pela rede.
O estado de São Paulo registrou 898 casos de violência, sendo um a cada 10 horas, enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 45% de casos, com uma mulher vítima de violência a cada 17 horas. Além disso, os casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75 no Rio de Janeiro.
A Bahia mostrou aumento de 58% de casos de violência, com ao menos um por dia, e lidera o feminicídio no Nordeste, com 91 ocorrências. O Maranhão é o segundo da região em casos de agressões e tentativas de feminicídio. Já Pernambuco lidera em violência contra a mulher e o Ceará deixou de liderar nos números de transfeminicídio, mas teve alta nos casos de violência sexual. O Piauí registrou 48 casos de feminicídio.
A maior parte dos registros nos estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.
Políticas públicas
O relatório destaca que, com os dados da Rede de Observatórios da Segurança, os governos podem criar políticas públicas para evitar violência e preservar vidas.
Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da Rede em Pernambuco, Edna Jatobá, porta-voz da organização, vê como hipóteses para o crescimento da violência contra a mulher no Rio de Janeiro, o aumento da circulação e facilidade de aquisição de armas, o aprofundamento da crise econômica e social pós-pandemia, que propiciaram o aumento da violência doméstica.
“O estado do RJ não tem conseguido dar proteção às mulheres e suas famílias, ameaçadas de morte, e fazer uma investigação exaustiva para a identificação dos autores e suas motivações acaba por estimular novas ações violentas”. Ela cita ainda a falta e o desmantelamento das redes de acolhimento como causa da reiteração desta violência. “O crescimento se dá como um todo, com casos de grande repercussão nacional, tais como o caso do estupro de uma parturiente por parte de um anestesista e os casos de violência política, e que, assim sendo, não há como determinar uma causa específica.”
Sobre a disseminação e o crescimento dos ataques às mulheres por meio digital, Edna Jatobá afirma que “isso sempre impactou o aumento da violência cotidiana contra as mulheres, pela liberdade de ideias retrógradas contaminarem um maior número de pessoas”. Destaca ainda que se faz necessário o controle da disponibilidade de informação, principalmente quanto à disseminação de preconceito e naturalização da violência contra a mulher, que se tornaram os principais pilares para o crescimento dos ataques e da violência a cada ano.
“Queremos que a internet não seja uma terra sem lei, principalmente com relação à proteção das mulheres, houveram muitas conquistas relativas à importunação e à perseguição, mas que ainda existe muito trabalho a ser feito e muita violência a ser coibida no meio digital.”
Com relação ao projeto de lei que tramita no Senado, que prevê criminalizar a misoginia, igualando a postura ao racismo, à homofobia e à transfobia, a pesquisadora diz que, além disso, “se faz necessário o fortalecimento da lutas que já existem e que não são totalmente aplicadas”.
Edna Jatobá propõe o fortalecimento do sistema de justiça já existente, atuando com ações de prevenção e proteção às mulheres vítimas de violência. “Não me coloco contra a criação desta lei, mas o foco tem que ser a vítima, que tem que ser protegida, e não somente a punição do agressor”, ressalta a pesquisadora.
A Prefeitura de Santo André deu início a uma pesquisa de campo em mais de 200 quilômetros de ruas e…
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina nesta terça-feira (28/02) decreto que reinstala o Conselho Nacional de…
São Paulo pode dar um grande passo no combate à fome e ao desperdício de alimentos. Isso porque está nas…
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC realizou, na terça-feira (14/2), a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) Segurança Alimentar e…
A Prefeita de Rio Grande da Serra, Penha Fumagalli recebeu nesta quinta-feira (26) o Prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi…
O mês de comemoração dos 63 anos de Diadema está repleto de entregas para a população diademense. O calendário de…
Em mais uma ação de capacitação, a Prefeitura de Santo André, por meio da Escola de Governo do Executivo Andreense,…
Diadema registra um marco nas políticas públicas que garantem e proporcionam a equidade racial/étnica em seu território ao instituir o…
A candidata a deputada estadual pelo Cidadania, Ana Carolina Serra, defendeu que o Estado de São Paulo trate o cuidado…
A Prefeitura de Diadema instalou o Grupo de Trabalho (GT) Diversidade, que vai reunir representantes de oito secretarias e da…
Secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente e presidente da Sabesp participaram de assembleia do Consórcio ABC O Governo do…
Munícipes podem contribuir com sugestões para o futuro do município por meio do aplicativo Colab A Prefeitura de Santo…
O vereador e Presidente da Câmara Municipal de Santo André, Pedrinho Botaro, esteve com a Secretária da Pessoa com…
O prefeito reeleito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB), reitera o seu compromisso com uma cidade voltada…
Reunião do Consórcio ABC discutiu Casa Abrigo Regional e investimento do Governo do Estado para reforma de 150 escolas…
Agora é oficial. São Caetano do Sul já tem data e espaços para discutir a causa animal. O Salão…